Ateliers de férias divertem crianças

Estes futuros animadores decidiram criar ateliers e oficinas de Verão, onde desenvolveram várias actividades lúdicas e didácticas, para ocuparem os tempos livres das crianças durante o mês de Agosto.
O sucesso destas actividades deixou os jovens estudantes com vontade de continuarem o seu trabalho nas próximas férias do Natal e da Páscoa.
Artes plásticas, ciências, origamis, jogos didácticos, cinema, música e magia foram alguns dos ateliers que fascinaram os mais pequenos e podem vir a ser alargados a outras actividades nas próximas férias.
Segundo o animador, Hugo Bragança, esta iniciativa procura sensibilizar as crianças para os trabalhos manuais e afastá-los um pouco das novas tecnologias, às quais a maioria da pequenada se costuma prender durante as férias.
Este ano, os ateliers contam com a participação de 14 crianças, entre os 3 e os 9 anos de idade, que têm oportunidade de conviver, brincar e aprender.

Crianças brincam e aprendem

“Nós procuramos diversificar as actividades para que eles se sintam motivados a participar. Neste espaço já fizemos desde simples desenhos de objectos, a experiências e até montagens de utensílios recorrendo a diferentes materiais”, salientou Hugo Bragança.
Para além destas ocupações, as crianças tiveram, ainda, oportunidade de ir à biblioteca, onde visualizaram filmes didácticos, leram e ouviram histórias infantis e fizeram jogos.
A visita à cidade nos autocarros eléctricos também fez parte das actividades dos mais pequenos, que tiveram oportunidade de ver como funcionam os transportes “amigos do ambiente”.
Para a animadora, Daniela Carvalho, estes ateliers, que proporcionam o convívio entre crianças de diferentes idades, têm uma função lúdica e, ao mesmo tempo, pedagógica, uma vez que as crianças também aprendem alguns comportamentos que devem ter no dia-a-dia, como é o caso da reciclagem dos lixos.
Estes ateliers funcionaram nas instalações do Clube de Bragança, o promotor desta iniciativa, que os animadores gostariam de ampliar. “A ideia é alargar as actividades a workshops e exposições de gravura e serigrafia e criar uma peça de teatro”, concluiu Hugo Bragança.