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Vitória da eficácia

Qua, 16/11/2016 - 15:37


Os locais construíram praticamente o resultado na primeira hora de jogo, período em que mostraram eficácia, contando depois com algumas dificuldades na segunda metade já que a turma vinhaense tudo fez para inverter o resultado.

Vinhais regressa à liderança com Argozelo e Sendim no encalço

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Qua, 16/11/2016 - 15:29


Decorridas cinco jornadas, a formação da capital do fumeiro está invicta somando três vitórias e dois empates. Por Vinhais mora também um dos goleadores do campeonato. O avançado Paulinho já facturou cinco vezes e ocupa a terceira posição na lista de melhores marcadores.

Alvinegros quebram jejum

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Qua, 16/11/2016 - 15:24


O S.C.Mirandela quebrou o enguiço. Quase dois meses depois do último triunfo, a formação da cidade do Tua voltou a vencer no São Sebastião e no CPP, 3-1 frente ao Pedras Salgadas.

Futebol feminino ganha força no distrito de Bragança

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Qua, 16/11/2016 - 15:20


O Campo Sintético da Reginorde em Mirandela foi o local escolhido, este ano, pela Associação de Futebol de Bragança para receber os treinos das selecções distritais femininas.
Todas as terças-feiras o ritual é o mesmo. A partir das 19h00 começam a chegar as jovens futebolista.

Sit Tibi Terra Levis

Afinal, nada foi como tu pediras, há decénios, muito caro. Não ri, não contei nem ouvi estórias ou anedotas, não festejei nem encontrei piada alguma. Não consegui que assim fosse.
Deixei-te para trás e fui em silêncio por onde antigamente sempre o diálogo nos acompanhava, reencontrando agora alguns acordes longínquos desses tempos, ansiosos de presença e de abalada.
E dei-me a ter saudades das tuas histórias, das nossas e tuas estórias, aquelas que redizías e sempre nos faziam esquecer o mundo no rir às lágrimas. Era assim que o sentíamos, sem desforço, vindos das tuas contas e continuando ainda num escorripicho acrescentado a uma ninharia de última hora. E o mundo era isto mesmo: uma ninharia tua envolvida em riso criado para esconder os amargores da vida. Por que é que vimos sempre o mundo malparado? Cruzes?
Foderam-te bem, as Parcas. Não merecias tanta rasteira, tanto tempo de enguiço, tanto pesar. O inferno pagaste-o em vida neste olimpo de descrentes. Que a terra te seja leve, muito caro, como o não foi o teu viver.
Mas aquele que ali se dispunha não eras tu. A tua tranquilidade era bem diferente, menos ausente e mais auscultável, e para mim mais previsível. Aquele não eras tu. Foi alguém em quem depuseste o nada, o vazio, a ausência, esgotado já de tanto os arrastares.
Aos anos que andavas cansado deste mundo, deste condoer imposto, mas a apreensão de o abandonares era visível, pouco afirmada mas detetável. Deixavas amores por ca. E era por eles que tentavas não vingar, mas ir permanecendo e cismando. Demoravas-te, agradecias até a demora enquanto te não obrigavam à renúncia. Eram as tuas deusas que te mantinham de pé, sem desejos de acompanhares a tua cisma.
Recordas-te do Moquinhas? Claro. «Isto é o caralho!», avisava ele, cambaleante e herético, mas só tarde o entendemos e já nada podíamos remendar…
Relembras, lembras bem do que ríamos? Ahhh…, as ninharias vináceas, as ninharias intelectuais, versos duvidosos, afetos encobertos em futilidades repentinas, exíguas mas luminosas, minúcias insignificantes que tanto valorizavas… Era a descrição do pormenor, da exatidão minuciosa da particularidade, que te fazia feliz. Começávamos a sorrir no início da estória repetida e adivinhada, alargávamos a feição no meio do teu alinhavar e assumíamos o fascínio do final sabido já de cor. Era sempre assim: um deslembrar de rir inocente, repisado, castigado e renascido nalguma singularidade agora avigorada. E já tenho saudades do sabor desses rires e dos juízos com que despíamos as tuas estórias. E o despir, recordas, era tão estimado como o teu desenfiar da meada.
«Isto é o caralho»! E é! Viveste-o bem! Mas desculpa-me, não me apeteceu festejar segundo a tua vontade testamentada. Não me apeteceu rir, nem contar, nem ouvir as tuas estórias na boca de distintos. Apeteceu-me ficar só, a pensar contigo no que fomos e na merda deste mundo que tão cedo te arrebanhou.

Por João Manuel Neto Jacob