Mais do que sentir vergonha, (hoje em dia já ninguém sente vergonha de coisa nenhuma), todos temos, isso sim, que nos penitenciar, o que implica arrependimento e reparação.
Uns mais do que outros, claro está. Os políticos mais do que os cidadãos comuns. Os ministros e os deputados mais do que os presidentes de junta de freguesia, a quem apenas compete zelar pela limpeza das ruas, do arranjo de cemitérios e pouco mais. Muito mais que os demais devem penitenciar-se os demagogo-populistas Marcelo de Sousa e António Costa que, na hora da verdade, não tiveram generosidade suficiente e coragem bastante para refrear as suas ambições políticas em favor de um Penitência, penitência, penitência! combate à pandemia mais instante e eficaz. Deixaram correr o marfim, a desgraça melhor dizendo, acautelando as suas imagens e a reeleição, pró- -forma, de Marcelo de Sousa, condenando, sabe-se lá quantos mais concidadãos, a uma morte que poderia ter sido evitada. Devem à Nação, por isso, penitência política e criminal. Dúplice cumplicidade de que não está isento de culpa Rui Rio, o principal líder da oposição, que continua à espera que Belém e São Bento peguem fogo para vestir a farda de bombeiro. O mesmo se dirá de Catarina Martins e de Jerónimo de Sousa, náufragos no mar da democracia, que viram na “geringonça” a nau Catrineta que os poderia salvar. Mas todos temos que nos penitenciar de quê, afinal? Genericamente, do estado calamitoso em que Portugal se encontra. Na oportunidade, da trágica vergonha de Portugal ser o pior país do mundo no número de infectados e mortos, por milhão de habitantes, pela Covid-19. Também da série interminável de escândalos, o mais recente dos quais é a apropriação criminosa de vacinas contra o Covid-19 por titulares de cargos públicos. Ainda que uma espécie (racional ou nem tanto) sempre lute pela sobrevivência, não é admissível, porém, que pequenos títeres instalados nos diferentes patamares do poder se dêem ao topete de furar a fila da vacinação, quebrando todas a regras éticas, políticas e cívicas. Também porque o sector público português acaba de receber a pontuação mais baixa de sempre na tabela de combate à corrupção. E ainda todos temos que nos penitenciar da triste realidade do futuro de Portugal depender, uma vez mais, de volumosas remessas financeira da EU, que poderão não ser o arco-íris que anuncia bom tempo, como se espera, mas o sortilégio que nos condena a males ainda piores. Claro que, no que ao combate à Covid-19 diz respeito, o cidadão comum só é verdadeiramente culpado quando não cumpre as regras sanitárias. A culpa maior, porém, sempre recai em quem de direito não pune os prevaricadores ou não propicia condições para que todos as possam cumprir. O cidadão comum deve, isso sim, penitenciar-se quando se abstém de votar e não elege quem deve. Sendo que a abstenção generalizada apenas confere mais alargado espaço de manobra a todos que se auto perpetuam no poder e a quantos se aproveitam de uma qualquer forma de corrupção. Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua História devendo os portugueses, mais do que nunca, ser realistas e preparar-se para cenários de fome e miséria. Uma coisa é certa, portanto: não deve a dupla demagogo-populista Marcelo de Sousa/António Costa continuar a sacudir culpas do capote e a manter os portugueses adormecidos com falinhas mansas. Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.Uns mais do que outros, claro está. Os políticos mais do que os cidadãos comuns. Os ministros e os deputados mais do que os presidentes de junta de freguesia, a quem apenas compete zelar pela limpeza das ruas, do arranjo de cemitérios e pouco mais. Muito mais que os demais devem penitenciar-se os demagogo-populistas Marcelo de Sousa e António Costa que, na hora da verdade, não tiveram generosidade suficiente e coragem bastante para refrear as suas ambições políticas em favor de um Penitência, penitência, penitência! combate à pandemia mais instante e eficaz. Deixaram correr o marfim, a desgraça melhor dizendo, acautelando as suas imagens e a reeleição, pró- -forma, de Marcelo de Sousa, condenando, sabe-se lá quantos mais concidadãos, a uma morte que poderia ter sido evitada. Devem à Nação, por isso, penitência política e criminal. Dúplice cumplicidade de que não está isento de culpa Rui Rio, o principal líder da oposição, que continua à espera que Belém e São Bento peguem fogo para vestir a farda de bombeiro. O mesmo se dirá de Catarina Martins e de Jerónimo de Sousa, náufragos no mar da democracia, que viram na “geringonça” a nau Catrineta que os poderia salvar. Mas todos temos que nos penitenciar de quê, afinal? Genericamente, do estado calamitoso em que Portugal se encontra. Na oportunidade, da trágica vergonha de Portugal ser o pior país do mundo no número de infectados e mortos, por milhão de habitantes, pela Covid-19. Também da série interminável de escândalos, o mais recente dos quais é a apropriação criminosa de vacinas contra o Covid-19 por titulares de cargos públicos. Ainda que uma espécie (racional ou nem tanto) sempre lute pela sobrevivência, não é admissível, porém, que pequenos títeres instalados nos diferentes patamares do poder se dêem ao topete de furar a fila da vacinação, quebrando todas a regras éticas, políticas e cívicas. Também porque o sector público português acaba de receber a pontuação mais baixa de sempre na tabela de combate à corrupção. E ainda todos temos que nos penitenciar da triste realidade do futuro de Portugal depender, uma vez mais, de volumosas remessas financeira da EU, que poderão não ser o arco-íris que anuncia bom tempo, como se espera, mas o sortilégio que nos condena a males ainda piores. Claro que, no que ao combate à Covid-19 diz respeito, o cidadão comum só é verdadeiramente culpado quando não cumpre as regras sanitárias. A culpa maior, porém, sempre recai em quem de direito não pune os prevaricadores ou não propicia condições para que todos as possam cumprir. O cidadão comum deve, isso sim, penitenciar-se quando se abstém de votar e não elege quem deve. Sendo que a abstenção generalizada apenas confere mais alargado espaço de manobra a todos que se auto perpetuam no poder e a quantos se aproveitam de uma qualquer forma de corrupção. Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua História devendo os portugueses, mais do que nunca, ser realistas e preparar-se para cenários de fome e miséria. Uma coisa é certa, portanto: não deve a dupla demagogo-populista Marcelo de Sousa/António Costa continuar a sacudir culpas do capote e a manter os portugueses adormecidos com falinhas mansas.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.