Ter, 24/05/2005 - 15:07
De acordo com o técnico oficial de contas da empresa, Fernando Melo, os assaltantes levaram uma grande quantidade de mercadoria, nomeadamente paletes de wisky, num valor que ascende os 35 mil euros.
Para além da mercadoria, foi ainda levado o cofre, que continha documentos e cerca de 2 mil euros, tendo sido furtadas duas viaturas: um carro pesado destinado à distribuição de bebidas e uma carrinha ligeira de assistência técnica.
Durante o assalto o alarme não disparou, visto que os larápios conseguiram imobilizar todos os sensores e caixas de telecomunicações num tempo recorde.
“Os assaltantes entraram por uma porta lateral, onde se encontra um sensor que eles imobilizaram de imediato, mas, antes, já tinham destruído a caixa de telecomunicações que se encontrava no exterior. Posteriormente dirigiram-se directamente para a central, onde destruíram todas as comunicações dos alarmes”, relata o responsável da empresa, que representa a Cerveja Sagres na região.
O alarme foi dado às sete horas por um empregado que ia fazer a distribuição àquela hora e se deparou com um cenário de destruição no armazém.
Zona industrial ao abandono
A GNR de Macedo de Cavaleiros foi chamada ao local, por volta daquela hora, e esteve presente no local até às 13 horas para recolher todos os indícios criminais.
Na óptica de Fernando Melo, este assalto foi praticado “por alguém que estudou muito bem a empresa e os passos dados diariamente pelas pessoas que trabalham na Sagres”.
O responsável aponta o dedo às péssimas condições que a zona industrial de Macedo oferece às empresas instaladas neste local e diz mesmo que se trata de um espaço “completamente abandonado”.
“Os acessos são péssimos, não tem vigilância e quem nos quiser controlar consegue fazê-lo com uma facilidade extrema”, lamenta Fernando Melo.
Ao que o Jornal NORDESTE conseguiu apurar até ao fecho da edição, a viatura pesada já apareceu abandonada na zona. O paradeiro dos assaltantes e da mercadoria roubada está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR, em colaboração com outras forças policiais.