Música além fronteiras

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Ter, 31/05/2005 - 16:35


O Conservatório de Música de Bragança recebeu o primeiro intercâmbio musical, após a celebração do protocolo de colaboração com o Conservatório de Miranda de Ebro, da vizinha Espanha.

Os concertos que iniciaram as actividades entre estas duas escolas musicais decorreram na passada sexta-feira, com a actuação de alunos do Conservatório de Miranda de Ebro e no sábado realizou-se um concerto musical com a actuação de músicos espanhóis e músicos portugueses.
Segundo a directora pedagógica do Conservatório de Bragança, Isabel Castro, “ a celebração de protocolos é um passo importante para o crescimento do conservatório, visto que os alunos têm a oportunidade entrar em contacto com diferentes culturas musicais”.
O protocolo com Miranda de Ebro foi estabelecido no início do ano e o primeiro intercâmbio realizou-se no dia que o conservatório espanhol comemorou os seus 25 anos de existência.
“Estamos muito contentes pelos músicos de Miranda de Ebro estarem a actuar em Bragança, no dia que comemoram os seus 25 anos. Estamos a falar de um grupo que já tem muita experiência musical, já são grandes músicos e temos muito para aprender com eles”, acrescentou Isabel Castro.

Protocolo com Pavillons
pode ser o próximo passo

No âmbito deste protocolo musical, os alunos do Conservatório de Bragança vão deslocar-se a Miranda de Ebro, no próximo ano, para apresentarem “um repertório ainda mais trabalhado”.
A directora pedagógica do Conservatório de Bragança conta que um dos principais objectivos desta instituição é tornar pequenos aprendizes de música em grandes músicos. Por isso o alargamento dos horizontes musicais através de intercâmbios com outras escolas tanto nacionais como estrangeiras é uma das prioridades do Conservatório bragançano.
“ Para já posso dizer que se desenha um outro protocolo o Conservatório de Pavillons Sous-Bois (França), que esperamos que se venha a concretizar”, salienta a responsável.
O Conservatório de Bragança, com cerca de um ano de existência, tem 120 alunos, com idades entre os 4 e os 60 anos. Por isso Isabel Castro considera que “ ainda há muito para aprender”, mas “é a caminhar lentamente que se conseguem alcançar os objectivos”.