MURÇA apoia casais jovens

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Ter, 03/05/2005 - 17:41


A Câmara Municipal de Murça (CMM) está a apoiar as famílias do concelho que têm dificuldades económicas e precisam de uma habitação.

O Programa Social de Apoio a Famílias Desfavorecidas foi apresentado, na passada sexta-feira, pelo presidente da CMM, João Fernandes, que garantiu a entrega de 30 habitações “de luxo” ao mesmo número de famílias desfavorecidas, até final do mês.
“As casas já estão concluídas, falta concluir os arruamentos, que vão estar prontos ainda durante este mês”, afiançou o autarca.
Segundo João Fernandes, as habitações, situadas no bairro da Barroca, para além dos equipamentos habituais também têm garagem, arrumos e entradas independentes.
As casas custaram 1,5 milhões de euros, um valor comparticipado pelo Instituto Nacional de Habitação em 50 por cento. Os arruamentos foram calculados em 175 mil euros, suportados na totalidade pela CMM.
No âmbito desta política social, a autarquia vai apoiar, ainda, outros agregados familiares, que habitam em situações precárias e não têm recursos financeiros para fazer obras nas suas casas.
“Como não podemos dar casa a toda a gente, a Câmara vai ajudar as pessoas que precisam com um montante que pode ir até três mil euros em material, com vista à requalificação de habitações”, esclarece o edil.

Casais recebem subsídios

Os jovens casais que deram o nó e decidiram fixar-se no concelho de Murça, em 2002, receberam a última tranche do subsídio de apoio concedido pelo município.
Isabel Teixeira e Manuel Agostinho, ambos de 26 anos, são naturais de Murça, casaram há três anos e foram contemplados com a quantia de dois mil euros.
Para este casal o subsídio atribuído pela autarquia deu uma grande ajuda, nomeadamente quando tiveram um filho. “ Já íamos casar e viver em Murça, independentemente do subsídio, mas esta é uma boa ajuda para o início de vida”, confessa Isabel Teixeira.
O autarca faz um balanço positivo deste projecto e sente-se realizado por ter completado um ciclo e ter iniciado uma nova etapa.
“Na primeira fase houve quatro desistências, num universo de 87 casais que decidiram radicar-se em Murça”, assevera o edil.