ETAR revolta Gimonde

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Ter, 05/07/2005 - 16:37


A população da aldeia de Gimonde, no concelho de Bragança, discorda do local de construção de uma Mini-Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), nas proximidades daquela aldeia.

Teófilo Miranda, um habitante de Gimonde, foi o porta-voz do descontentamento popular, durante sessão da Assembleia Municipal de Bragança, que decorreu na passada quinta-feira.
“O local onde querem construir a mini-ETAR é um local de lazer, onde esteve prevista a construção de uma Pousada da Juventude e um parque de diversão”, reivindicou Teófilo Miranda.
Alguns populares de Gimonde defendem que a depuradora devia ser colocada “300 metros a jusante da margem direita do rio Sabor”, para “ficar mais longe das habitações e causar um menor impacto ambiental”.
Opinião diferente tem o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Rui Caseiro. “Foi elaborado um estudo pelo Gabinete de Apoio Técnico e por outra empresa da especialidade, que aponta aquele local como o mais viável para construir a mini-ETAR”, assegura o autarca.
Contudo, a autarquia está à espera de um novo relatório, solicitado a uma empresa do ramo, para obter a garantia de que o equipamento da ETAR vai funcionar dentro da normalidade e não vai causar problemas de poluição.
O vice-presidente da CMB esclareceu, ainda, que a depuradora vai ficar enterrada no solo, a uma profundidade de sete metros, o que não vai causar impactos negativos ao nível da estética da paisagem.
Para além disso, “os cheiros também não vão afectar as habitações circundantes, uma vez que é uma mini-ETAR compacta e o tratamento dos resíduos vai ser efectuado no subsolo”, acrescentou o autarca.
No entanto, a população de Gimonde não se conforma com a posição da CMB e promete acompanhar o desenrolar deste processo.